Quarenta e seis anos foi o tempo gasto para a conclusão dessa obra-prima "Médicos de Homens e de almas". Um livro que começou a ser escrito quando a autora tinha apenas 12 anos de idade e que resultou numa história emocionante sobre a vida de São Lucas, um dos apóstolos de Jesus Cristo, como já comentei.
O livro possui uma narrativa extremamente detalhada historicamente para que o leitor possa saber exatamente como eram o lugares, roupas, pessoas, enfim, tudo o que se passa na obra. A autora combina a imagem de um homem que fazia milagres sem saber e que era contra Deus, com a imagem do homem que converteu-se ao cristianismo e se tornou um dos personagens mais importantes da igreja cristã primitiva, caracterizado pelas constantes preocupações com os seus enfermos.
Lucano, como ele é chamado ao longo de todo o livro, é grego, nascido sob os domínios de Roma é filho de Enéias, um escravo liberto e funcionário de um influente militar romano, Diodoro Cirino. Enéias vivia na propriedade de Diodoro com sua esposa - Iris -, uma grega alta e bela, criada de confiança, nascida e educada naquele lar. Ela é criada da esposa do tribuno romano e mãe do também belo Lucano, como é retratado no livro.
Desde a infância Lucano revela a força do seu caráter e espírito, também manifestando interesse pela ciência e medicina. É aos 10 anos de idade que ouve falar em Jesus Cristo pela primeira vez, quando vê a estrela que chegou para anunciar o Messias. Lucano era apaixonado por Rubría, filha de Diodoro, que morre de uma doença misteriosa até determinada parte do livro.
Lucano, se revolta com Deus, acreditando que ele só traz coisas ruins e sofrimento para os homens, "Porque Deus tira a vida das pessoas, e nos deixa com dor", é seu maior questionamento. E com isso através de Keptah, enigmático servo da casa e médico da família, que Lucano terá os primeiros contatos com o universo até então desconhecido da ciência, medicina e filosofia.
Ele prosseguiu seus estudos na Alexandria e viajou muito, realizando curas e se encontrando com outros cristãos, e pessoas que falavam de um Deus para ele que realizava milagres, e que tinha vindo para libertar o povo. Obviamente, ele sempre ficava muito incomodado, pois não acreditava em um Deus bom!
Depois, já adulto, estava na porta de casa quando o céu escureceu, como se a noite atropelasse o dia. Aquele era o momento que o Filho de Deus estava de braços abertos, pregado na cruz e sendo observado por Prisco, irmão de Lucano e soldado romano. Aliás, foi Prisco quem relatou com muita precisão um dos momentos mais emocionantes do livro: a crucificação de Jesus Cristo.
Lucano se reencontra com Deus, de uma maneira peculiar, quando depois de mais de 20 anos de procura, ele reencontra pelo seu caminho o filho raptado de um homem, que jurou que Lucano o encontraria.
Tudo o que o médico escreveu no seu Evangelho foi adquirido através de pesquisas, ouvindo os testemunhos de Maria, mãe de Cristo, dos discípulos, dos apóstolos e das demais pessoas que O conheceram. Ele pessoalmente não presenciou nada.
Porém, quem lhe contou as histórias, foi muito preciso e detalhista. Por curiosidade, quem quiser conferir, no início de seu Evangelho na Bíblia o "escritor" já deixa claro a sua posição diante dos fatos descritos: ele nada viu mas tudo ouviu. Como relata: "Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram. Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra. Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado." (Evangelho de Lucas, Cap. 1, Vers 1-4)
Em tempo: Lucas é o diminutivo e São Lucas porque ele foi considerado santo, não conheceu pessoalmente o Nazareno como já disse, mas sabia da Sua existência e sentia que um laço muito forte os uniam, mesmo sem nunca terem visto os rostos um do outro, e mesmo sem saber o porque dessa ligação com um misto de sofrimento e depois de redenção.
Ele foi um médico muito respeitado, que ajudava primeiramente os pobres, para depois ajudar os ricos. Curava com poções que fazia, mas não sabia que podia curar, também, com as emoções, que eram refletidas pelo contato das suas mãos com a pele do doente. Daí, que surgiram os milagres que Deus, realizou através dele ...
O médico foi um dos maiores defensores da fé cristã e não acreditava que Jesus teria vindo para a terra somente para salvar os judeus, e, sim, para salvar a todos os homens. A Bíblia o apresenta como o médico de coração generoso, bem instruído e autor de um dos Evangelhos e do Livro de Atos.
Para escrever sobre a vida de São Lucas, a escritora leu mais de mil livros sobre o personagem e contou com a ajuda do marido e de um padre. Quase todos os acontecimentos narrados são verdadeiros, mas a segurança da narração do livro faz com que nós leitores acreditemos que é tudo verdade, mesmo porque o personagem realmente existiu e tamanha é a descrição dos fatos, lugares e objetos.
O livro possui uma narrativa extremamente detalhada historicamente para que o leitor possa saber exatamente como eram o lugares, roupas, pessoas, enfim, tudo o que se passa na obra. A autora combina a imagem de um homem que fazia milagres sem saber e que era contra Deus, com a imagem do homem que converteu-se ao cristianismo e se tornou um dos personagens mais importantes da igreja cristã primitiva, caracterizado pelas constantes preocupações com os seus enfermos.
Lucano, como ele é chamado ao longo de todo o livro, é grego, nascido sob os domínios de Roma é filho de Enéias, um escravo liberto e funcionário de um influente militar romano, Diodoro Cirino. Enéias vivia na propriedade de Diodoro com sua esposa - Iris -, uma grega alta e bela, criada de confiança, nascida e educada naquele lar. Ela é criada da esposa do tribuno romano e mãe do também belo Lucano, como é retratado no livro.
Desde a infância Lucano revela a força do seu caráter e espírito, também manifestando interesse pela ciência e medicina. É aos 10 anos de idade que ouve falar em Jesus Cristo pela primeira vez, quando vê a estrela que chegou para anunciar o Messias. Lucano era apaixonado por Rubría, filha de Diodoro, que morre de uma doença misteriosa até determinada parte do livro.
Lucano, se revolta com Deus, acreditando que ele só traz coisas ruins e sofrimento para os homens, "Porque Deus tira a vida das pessoas, e nos deixa com dor", é seu maior questionamento. E com isso através de Keptah, enigmático servo da casa e médico da família, que Lucano terá os primeiros contatos com o universo até então desconhecido da ciência, medicina e filosofia.
Ele prosseguiu seus estudos na Alexandria e viajou muito, realizando curas e se encontrando com outros cristãos, e pessoas que falavam de um Deus para ele que realizava milagres, e que tinha vindo para libertar o povo. Obviamente, ele sempre ficava muito incomodado, pois não acreditava em um Deus bom!
Depois, já adulto, estava na porta de casa quando o céu escureceu, como se a noite atropelasse o dia. Aquele era o momento que o Filho de Deus estava de braços abertos, pregado na cruz e sendo observado por Prisco, irmão de Lucano e soldado romano. Aliás, foi Prisco quem relatou com muita precisão um dos momentos mais emocionantes do livro: a crucificação de Jesus Cristo.
Lucano se reencontra com Deus, de uma maneira peculiar, quando depois de mais de 20 anos de procura, ele reencontra pelo seu caminho o filho raptado de um homem, que jurou que Lucano o encontraria.
Tudo o que o médico escreveu no seu Evangelho foi adquirido através de pesquisas, ouvindo os testemunhos de Maria, mãe de Cristo, dos discípulos, dos apóstolos e das demais pessoas que O conheceram. Ele pessoalmente não presenciou nada.
Porém, quem lhe contou as histórias, foi muito preciso e detalhista. Por curiosidade, quem quiser conferir, no início de seu Evangelho na Bíblia o "escritor" já deixa claro a sua posição diante dos fatos descritos: ele nada viu mas tudo ouviu. Como relata: "Tendo, pois, muitos empreendido pôr em ordem a narração dos fatos que entre nós se cumpriram. Segundo nos transmitiram os mesmos que os presenciaram desde o princípio, e foram ministros da palavra. Pareceu-me também a mim conveniente descrevê-los a ti, ó excelente Teófilo, por sua ordem, havendo-me já informado minuciosamente de tudo desde o princípio; Para que conheças a certeza das coisas de que já estás informado." (Evangelho de Lucas, Cap. 1, Vers 1-4)
Em tempo: Lucas é o diminutivo e São Lucas porque ele foi considerado santo, não conheceu pessoalmente o Nazareno como já disse, mas sabia da Sua existência e sentia que um laço muito forte os uniam, mesmo sem nunca terem visto os rostos um do outro, e mesmo sem saber o porque dessa ligação com um misto de sofrimento e depois de redenção.
Ele foi um médico muito respeitado, que ajudava primeiramente os pobres, para depois ajudar os ricos. Curava com poções que fazia, mas não sabia que podia curar, também, com as emoções, que eram refletidas pelo contato das suas mãos com a pele do doente. Daí, que surgiram os milagres que Deus, realizou através dele ...
O médico foi um dos maiores defensores da fé cristã e não acreditava que Jesus teria vindo para a terra somente para salvar os judeus, e, sim, para salvar a todos os homens. A Bíblia o apresenta como o médico de coração generoso, bem instruído e autor de um dos Evangelhos e do Livro de Atos.
Para escrever sobre a vida de São Lucas, a escritora leu mais de mil livros sobre o personagem e contou com a ajuda do marido e de um padre. Quase todos os acontecimentos narrados são verdadeiros, mas a segurança da narração do livro faz com que nós leitores acreditemos que é tudo verdade, mesmo porque o personagem realmente existiu e tamanha é a descrição dos fatos, lugares e objetos.